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Cronologia Memórias
1924

Nasce em Santo André, SP, no dia 22 de abril, filho de Antonio Sacilotto e Thereza Cancellier Sacilotto, imigrantes italianos.

Sacilotto com os pais Thereza e Antonio, em 1925.
1931-37

Faz o Curso Elementar no Externato Padre Luiz Capra em Santo André.

1938
Fachada do Instituto Profissional Masculino, no bairro do Brás.

Inicia estudos no no Instituto Profissional Masculino, no Brás, em São Paulo, onde permanece até a conclusão do curso, recebendo o diploma de habilitação em “Pintura e Decoração”, no ano de 1941. Por esta instituição também passaram outros grandes artistas, entre os quais Volpi, Rebolo e Mário Zanini.

1940 e 1941

Finaliza os estudos no Instituto Profissional Masculino, no Brás, em São Paulo, recebendo o diploma de habilitação em “Pintura e Decoração”. Durante o curso conhece e torna-se amigo de Marcelo Grassmann e Octávio Araújo.

1942 e 1943

Estuda na Escola Técnica Getúlio Vargas, diplomando-se como Mestre em Pintura.

Diploma de Mestre de Pintura da Escola Técnica Getúlio Vargas.
1944

Ingressa na Hollerith do Brasil como desenhista de letras de alta precisão.

1944 e 1945

Durante a Segunda Gerra, é convocado pela Força Expedicionária Brasileira, FEB, permanecendo por nove meses no 2° Batalhão de Carros de Combate, na Vila Militar, Rio de Janeiro.

Neste período, Sacilotto produz desenhos de colegas e ambientes da Vila Militar. Visita exposições de arte no Rio de Janeiro e tem contato com obras de mestres expressionistas desenvolvendo grande interesse pela teoria e prática deste movimento artístico. Com o fim da guerra, retorna a São Paulo e retoma as atividades na Hollerith do Brasil.

1946

Participa da exposição coletiva de desenhos, comemorativa do primeiro aniversário da Seção de Arte da Biblioteca Municipal Mário de Andrade, em São Paulo, organizada por Maria Eugênia Franco. Participa da exposição “Quatro Novíssimos”, juntamente com Marcelo Grassmann e Octávio Araújo, no Instituto dos Arquitetos do Brasil, no Rio de Janeiro. Deixa a Hollerith e ingressa no Escritório de Arquitetura de Jacob Ruchti, como desenhista projetista, em São Paulo.

1947

Participa da exposição “19 Pintores”, na Galeria Prestes Maia, em São Paulo, durante a qual conhece Waldemar Cordeiro e Lothar Charoux.

Capa do catálogo da exposição “19 Pintores”
1947
Desenho Geométrico, 1947

Realiza as primeiras experiências no abstracionismo geométrico.

Participa do 1° Salão de Belas Artes do Município, em Santo André, obtendo o 2° prêmio. Trabalha como desenhista no escritório de Arquitetura de Vilanova Artigas, durante alguns meses.

1948

Participa do 2° Salão de Belas Artes do Município, realizado no C. A. Aramaçan, em Santo André. Admitido como desenhista de arquitetura na Rodolfo Weigand Engenharia.

As pinturas produzidas ao longo deste ano apresentam uma instigante fase de transição do expressionismo para a geometria.

1950

Em março, deixa a Weigand Engenharia para ingressar na Companhia Cinematográfica Vera Cruz, em São Bernardo do Campo, como assistente de cenografia.

1951

Casa-se, em 31 de março, com Helena Adamastor, filha de José Adamastor (Hamashita Shun´Ichi) – o primeiro imigrante japonês a radicar-se em Santo André.

Admitido no escritório de Arquitetura de Lauro da Costa Lima, em São Paulo. Participa do I Salão Paulista de Arte Moderna. Participa da I Bienal Internacional de São Paulo.

1952
Manifesto do Grupo Ruptura, 1952

Participa da XXVI Bienal de Veneza. Participa do II Salão Paulista de Arte Moderna com as obras “Movimentos Coordenados” e “Ritmos Sucessivos” que ganha o 1° Prêmio Governador do Estado, na Seção de Pintura. Participa da Exposição do Grupo Ruptura, juntamente com Anatol Wladyslaw, Geraldo de Barros, Kazmer Fejer, Leopoldo Haar, Lothar Charoux e Waldemar Cordeiro, inaugurada no dia 9 de dezembro, durante a qual foi lançado o polêmico manifesto do grupo.

1953

Nasce o primeiro filho, Valter. Participa da II Bienal Internacional de São Paulo.

1954

Ingressa na Fichet & Shwartz-Hautmont como projetista de esquadrias metálicas, permanecendo na empresa até janeiro de 1958.

Participa do III Salão Paulista de Arte Moderna, ganhando o Prêmio Aquisição com a pintura “Vibração Ondular” que hoje faz parte do acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

1955

Nasce o segundo filho, Oscar. Participa da III Bienal Internacional de São Paulo.

Integra a Comissão Organizadora do IV Salão Paulista de Arte Moderna.

1956

Participa da Exposição Nacional de Arte Concreta – Artes Visuais/ Poesia, realizada de 4 a 18 de dezembro no MAM– Museu de Arte Moderna de São Paulo. Integra a comissão organizadora do V Salão Paulista de Arte Moderna e cria a capa do catálogo da mostra.

1957

Participa da IV Bienal Internacional de São Paulo. Participa da I Exposição Nacional de Arte Concreta – Artes Visuais/ Poesia, realizada de 4 a 11 de janeiro no Ministério da Educação, no Rio de Janeiro.

Participa da mostra “Arte Moderno em Brasil”, realizada em Buenos Aires, Santiago, Rosário e Lima. O catálogo foi prefaciado por Carlos Flexa Ribeiro.

1958

Nasce o terceiro filho, Adamastor.

Deixa a Fichet e funda, com dois sócios, a Struturs, empresa de serralheria com sede em Santo André onde trabalha até janeiro de 1969.

1959

Janeiro-fevereiro- participa da “Mostra Concretista – Prêmio Leirner de Arte Contemporânea”, realizada na Galeria de Artes das Folhas, em São Paulo, juntamente com Hermelindo Fiaminghi, Judith Lauand, Kazmer Fejer, Maurício Nogueira Lima e Waldemar Cordeiro. Março-abril- participa da mostra “47 Artistas – Pintura, Escultura, Desenho, Gravura/ Prêmio Leirner de Arte Contemporânea 58”, na Galeria de Artes das Folhas. Setembro- participa de exposição em homenagem aos comissários da V Bienal Internacional de São Paulo e aos membros do Congresso Extraordinário da AICA- Association Internationale des Critiques d´Art, realizada durante a Bienal, na Galeria de Artes das Folhas. Participa, a convite de Niomar Moniz Sodré Bittencourt, diretora do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, da exposição “Arte Moderna do Brasil”, realizada em Munique, Hamburgo, Amsterdã, Paris, Basiléia, Milão, Madrid, Barcelona e Viena (1959-1960). Participa como modelo, da campanha de publicidade da Fábrica de Tintas Ideal, veiculando sua imagem em anúncios e nas latas de tinta.

1960

Exposição Konkrete Kunst- 50 jahre entwicklung, em ZuriqueParticipa do IX Salão Paulista de Arte Moderna. Participa da mostra “Prêmio Leirner de Arte Contemporânea- Pintura, Escultura, Desenho, Gravura”, realizada na Galeria de Artes das Folhas. Participa, com 13 obras, da “Exposição de Arte Concreta – Retrospectiva 1951-1959”, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Participa da Konkrete Kunst- 50 jahre entwicklung, exposição internacional de arte concreta, organizada por Max Bill no Helmhaus, em Zurique, com a pintura Concreção, esmalte sobre placa, 40 x 30 cm, 1955, reproduzida na página 41 do catálogo. Participam desta exposição, Albers, Arp, Max Bill, Gabo, Kandinsky, Klee, Malevitch, Moholy-Nagy, Pevsner, Van Doesburg, Vantongerloo, Vasarely e outros grandes artistas do século XX.

1961

Participa do X Salão Paulista de Arte Moderna, conquistando o 1º Prêmio Governador do Estado, na Seção Escultura, com a obra “Concreção 6146”. Participa, como artista convidado, da VI Bienal Internacional de São Paulo, com cinco esculturas em alumínio.

1962

Participa da mostra inaugural da Galeria do Clube dos Artistas Plásticos de São Paulo (Clubinho). Integra o Júri de Seleção e Premiação, no setor de Escultura, do XI Salão Paulista de Arte Moderna.

1963

Participa da Associação de Artes Visuais Novas Tendências e da Galeria NT , bem como da exposição inaugural da Galeria.

1964

Faz os cenários para a peça "Gente como a Gente", de Roberto Freire, dirigida por Adhemar Gerra, no Teatro de Alumínio, em Santo André.

1965

Participa da VIII Bienal de São Paulo com dois trabalhos engajados, tridimensionais, construídos com sucatas de produtos industriais de consumo de massa. Desapontado com os rumos da conjuntura política no Brasil, após o golpe militar de 1964, e em função da falta de liberdade de expressão, interrompe temporariamente sua produção artística.

Trecho da entrevista dada a Nelson Aguilar para a Folha de São Paulo (veja a entrevista completa no menu “textos”), publicada em 20/04/1988: Folha – Lendo hoje os depoimentos, fica-se com a impressão de antagonismos fortes como o de Cordeiro e Fiaminghi. Sacilotto – Não estava em ideologia. Foi ressentimento de ordem pessoal. Depois dei a sugestão: por que não tentar reagrupar mesmo elementos que não fizeram parte do grupo Ruptura, mas que tinha uma certa relação? Fracaroli estava meio mondrianesco. Sempre tive excelente amizade com Willys e Barsotti. Com mais alguns elementos, foi feito uma coisa de caráter cooperativo. Alugamos um salão que seria permanente para nossa galeria chamada Novas Tendências. A primeira exposição foi em 63, depois existiram mais duas. Mas chegou um ponto onde houve saturação, não de ordem artística, mas de ordem econômica. Fechou exatamente em 64 quando a coisa entrou politicamente numa transformação. Folha – Nesse momento, como a coisa passa para sua obra? Sacilotto – Nesse período estava com a serralharia. Não tinha parado de produzir. Mas o impacto foi forte. Acontecem fatos que atingem a gente direto, companheiros nossos. Me envolvi emocionalmente. Obras minhas que estavam no Centro Cultural foram jogadas, levadas. Fiz uma estrutura totalmente anti-estrutura, um complexo de sucatas, de cantoneiras. Fiz um carrinho de bebê virado. Achei numa sucata um estofamento de caminhão com molas espirais todo arrebentado. Esta peça foi exposta numa das Bienais. Dali para a frente, não havia mais possibilidade de expor. Estava excessivamente vigiado. Folha – Aí acontece um silêncio? Sacilotto – Seis, sete anos paro de produzir só cuidando de minha vida profissional, familiar. No começo da década de 70 comecei a rever o que tinha feito. Senti uma necessidade enorme que todos os elementos pudessem criar mais movimento, não seriam estáticos, tão gestálticos. Comecei uma série de estudos, uma série de guaches que desencadeia muitos trabalhos. As rotações.

1966

Integra o Júri de Seleção e Premiação do setor de Escultura do XV Salão Paulista de Arte Moderna.

1968

É homenageado com Sala Especial no I Salão de Arte Contemporânea de Santo André. A mostra reúne 30 obras, sendo 14 pinturas, 10 desenhos e 6 esculturas. Apresentação de Waldemar Cordeiro.

Participa da “Retrospectiva Didática dos 19”, na Tema Galeria de Arte, em São Paulo.

1969

A Struturs, empresa de Serralheria que Sacilotto era sócio, encerra as atividades.

Trabalha como desenhista projetista na Ryval Esquadrias Metálicas e com vendas na Equipesca.

1970

Trabalha na empresa de Waldemar Cordeiro, na área de projetos e paisagismo até novembro do ano seguinte.

1971

Volta a trabalhar, no final do ano, na Fichet, onde permanece até julho de 1977.

1974

Retoma a produção artística em seu ateliê de Santo André com nova proposta pictórica onde os elementos tem mais movimento através de rotações e progressões.

1975

Participa do VI Salão Paulista de Arte Contemporânea.

1976

Participa da mostra “O Desenho Jovem nos Anos 40”, organizada por Aracy Amaral, na Pinacoteca do Estado, em São Paulo.

1978

Participa da exposição “América Latina – Geometria Sensível”, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Participa da mostra “As Bienais e a Abstração – A Década de 50”, no Museu Lasar Segall, em São Paulo.

Participa da retrospectiva “19 Pintores”, comemorativa dos 30 anos de realização da exposição , no Museu de Arte Moderna de São Paulo.

1979

Participa da mostra “Seis Famosos Artistas”, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura, na Biblioteca Presidente Kennedy, em São Paulo.

Participa da exposição da Cooperativa de Artistas Plásticos de São Paulo, no Salão de Exposições do Centro Cívico de Santo André.

Participa da mostra “O Desenho como Instrumento”, promovida pela Cooperativa de Artistas Plásticos de São Paulo, na Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Participa do “Panorama da Arte Atual Brasileira”, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.

Participa da exposição “desenho dos Anos 40”, em homenagem a Sérgio Milliet, na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo.

Participa da exposição “Coleção Theon Spanudis”, no Museu de Arte Contemporânea da USP. O catálogo inclui tetos de Wolfgang Pfeiffer e Theon Spanudis.

1980
Cartaz da retrospectiva de Sacilotto no MAM, São Paulo

Participa da coletiva “Dois Metros e uma Página”, realizada na Cooperativa dos Artistas Plásticos de São Paulo.

Participa da mostra “Artistas do ABC”, em Tokuyama, Japão.

Realiza mostra retrospectiva “Sacilotto – Expressões e Concreções”, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, com 135 obras produzidas de 1942 a 1980. Cartaz-catálogo projetado por Hermelindo Fiaminghi. Texto de apresentação de Décio Pignatari.

Integra a mostra “Brasil-Itália”, no MASP- Museu de Arte de São Paulo.

Participa da mostra inaugural da Pinacoteca Municipal de São Bernardo do Campo.

Participa de coletiva na Galeria Place des Arts, em São Paulo.

1981

Participa de coletiva na Galeria Cosme Velho, em São Paulo.

Participa da “Coletiva de Outono” da Oscar Seráphico Galeria de Arte, em Brasília, DF.

1982

Realiza exposição individual “Sacilotto- Obras dos Últimos 5 Anos”, na Galeria Cosme Velho, em São Paulo, com apresentação de Theon Spanudis.

1982

“Uma obra que provoca reverência e admiração pela sua finura e desenvolvimento sistemático. O fruto maduro de toda uma vida de sacrifício desinteressado, o fruto de uma opção definitiva do seu temperamento tão humano, humilde e ofertante ao serviço de algo superior a ele.”(veja o texto completo no menu textos.)

Participa da mostra “Geometrismo Expressivo”, no MASP- Museu de Arte de São Paulo.

1983

Participa do “Panorama da Arte Atual Brasileira”, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.

Começa a realizar pinturas de pequeno formato: 20 x 20 cm

1984

Participa da mostra “Geometria Hoje” na Galeria Paulo Figueiredo, em São Paulo e do livro de mesmo nome, de autoria de Jacob Klintowitz.

1985

Realiza individual na Galeria do Sol, em São José dos Campos, SP.

Participa da mostra “Geometria Hoje”, no Museu de Arte de Belo Horizonte, MG.

1986

Tem Sala Especial no IV Salão de Arte Contemporânea, realizado no Pavilhão da Fundação Bienal de São Paulo.

Participa da mostra inaugural – “Geômetras Paulistas”- da Sadalla Galeria de Arte, em São Paulo.

Realiza exposição individual – “Intermutações” – na Choice Galeria Galeria de Arte, em São Paulo.

Participa da mostra “Da Coleção – Os Caminhos da Arte”, no Museu de Arte de São Paulo. Na ocasião é lançado o livro “Da Coleção” de Frederico Moraes.

Participa da mostra “Lothar Charoux e Sacilotto”, no Centro Cultural Bairro Assunção, em São Bernardo do Campo, SP, com texto de apresentação de Enock Sacramento.

Augusto de Campos faz uma poesia concreta em homenagem a Sacilotto.

1987

A Logos Engenharia lança calendário com reproduções de obras da série “Intermutações” e poesia de Augusto de Campos, em sua homenagem.

Participa da coletiva “Abstração Geométrica”, no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado, em São Paulo.

Participa da mostra “18 Contemporâneos”, na Dan Galeria, em São Paulo.

Participa da exposição “Entre Dois Séculos – Arte Brasileira do Século XX na Coleção Gilberto Chateaubriand”, no MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Durante o evento é lançado o livro, e mesmo título, de autoria do crítico Roberto Pontual.

Participa da mostra “A Trama do Gosto”, no Pavilhão da Bienal de São Paulo.

Realiza individual na Galeria do Sol, em São José dos Campos, SP.

1988

Realiza individual com obras antigas e recentes, na Galeria Millan, em São Paulo.

1989

Recebe o Grande Prêmio da Crítica 1988, no setor de Artes Visuais, da APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte.

Participa da mostra inaugural, “Visões da Borda do Campo”, da Galeria Marusan, em São Bernardo do Campo, SP, com curadoria de Enock Sacramento.

1990

Participa da mostra “IX Expo Brasil-Japão de Arte Contemporânea”, organizada pela Associação Mokiti Okada do Brasil, realizada em Tókio, Atami e Saporo, no Japão e no Brasil no Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro), Salão Negro do Congresso Nacional (Brasília) e no MASP- Museu de Arte de São Paulo.

Participa da coletiva “Sincronias”, promovida pela Galeria La Seggiola (Itália), no Museu de Arte de São Paulo, Museu de Arte da Bahia, Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro) e em Salerno e Roma, na Itália.

1991

Participa da mostra “Poesia e Rigor” no Escritório de Arte Casa de Papel, em Belo Horizonte, MG.

Participa da mostra “Construtivismo/ Arte Cartaz, 40-50-60” no Museu de Arte Contemporânea da USP, com curadoria de Alexandre Wollner.

1992

Participa da mostra ” O Olhar de Sérgio sobre a Arte Brasileira”, realizada na Biblioteca Municipal Mário de Andrade, em São Paulo.

A revista “Livrespaço”, da Alpharrabio Livraria Espaço Cultura, Santo André, presta homenagem a Sacilotto pelos 40 anos da exposição “Ruptura”.

1994

Participa da mostra “Bienal Brasil – Século XX”, no Pavilhão da Fundação Bienal de São Paulo.

Tem Sala Especial no IV Salão de Artes Plásticas de São Bernardo do Campo, com palestra de Enock Sacramento sobre sua vida e obra.

Sacilotto é vítima de acidente vascular cerebral, que interrompe temporariamente sua produção artística.

1995

Agda Carvalho apresenta dissertação de mestrado – “Sacilotto: Visão e Fruição Plástica de Mundo” – no Instituto de Artes da UNESP – Universidade Estadual Paulista, em São Paulo.

Realiza exposição individual – “Sacilotto – Obras Selecionadas” – no Silvio Nery da Fonseca Escritório de Arte, em São Paulo, com apresentação de Frederico Moraes.

Participa da mostra “Tendências Construtivas”, realizada no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.

O Núcleo de Vídeo de Santo André realiza, dentro da série Depoimentos, um vídeo sobre a vida e obra de Sacilotto, sob direção de Leonete Acetto.

Mara Mourão realiza, em São Paulo, vídeo sobre a obra de Sacilotto, com destaque para a mostra “Sacilotto Obras Selecionadas”, realizada no Sílvio Nery da Fonseca Escritório de Arte.

1996

Participa de coletiva em homenagem aos 40 anos da I Exposição Nacional de Arte Concreta, na Casa das Rosas, em São Paulo.

1997

Participa da I Bienal de Artes Visuais do Mercosul, promovida pela Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, RS.

1998

Tem Sala Especial no XXVI Salão de Arte Contemporânea de Santo André, comemorativa dos 30 anos de criação do evento.

Realiza exposição individual- “Estudos e Desenhos” – no Escritório de Arte Luiz Sacilotto, em Santo André.

Participa da mostra “Arte Construtiva no Brasil: Coleção Adolpho Leirner”, no Museu de Arte Moderna de São Paulo. A capa do catálogo é ilustrada com obra de Sacilotto, Concreção 5521. Na ocasião é lançado o livro de mesmo nome, coordenado por Aracy Amaral.

A Casa do Olhar de Santo André, coordenada por Paula Caetano, transforma-se em centro de referência da obra de Sacilotto.

Realiza exposição individual – “Estudos” – na Casa do Olhar de Santo André, SP.

Eliana Marcon Tramontina, sob a orientação da Professora Vera Filinto, produz a monografia “Luiz Sacilotto e Santo André: Uma Proposta de Musealização” para a conclusão do Curso de Pós-Graduação no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.

1999

A escultura de Sacilotto, é instalada no térreo do Paço Municipal de Santo André.

2000

Recebe a Medalha do Mérito do Município de Santo André que é entregue em sessão solene da Câmara Municipal pelo Prefeito Celso Daniel.

Além das pinturas que continua produzindo, Sacilotto começa a trabalhar com colagens de vinil adesivo, aplicadas sobre duraplac o que lhe permite retomar a temática dos círculos com fatias recortadas e rotações.

Haroldo de Campos escreve a poesia “para sacilotto / operário da luz” em homenagem ao artista.

2000

Prêmio da ABCA pelo conjunto da obra.

Realiza mostra individual na Câmara Municipal de Santo André.

Dentro do projeto de reurbanização do centro comercial de Santo André de autoria do Arquiteto Décio Tozzi, Sacilotto projeta o desenho do piso da Rua Cel. Oliveira Lima, transformada em calçadão, e algumas travessas com temas de suas obras.

Instalada no calçadão da Rua Cel. Oliveira Lima, pela prefeitura Municipal de Santo André, a escultura de Sacilotto “Concreção 0005”, em aço carbono, com 4 metros de altura.

Instalada em frente à Escola Estadual Dr. Américo Brasiliense, pela Prefeitura Municipal de Santo André, a escultura “Concreção 0011”, com 8 metros de altura e 10 toneladas de peso, em aço carbono pintado. Posteriormente, a escultura seria transferida para o Bairro Paraíso, na região próxima à Sabina Escola Parque do Conhecimento.

Tem sala especial na mostra “Traços do ABC”, realizada no Centro de desenvolvimento das Artes Visuais de Cuba, em Havana.

Participa da mostra “Arte de Vanguarda: da Província a Santo André”, que apresenta obras do Grupo de Vanguarda de Campinas e de três artistas de Santo André. Curadoria de José Armando Pereira da Silva.

Realiza exposição individual “Sacilotto – Obra Gravada Completa”, no Espaço Cultural UNICID, em São Paulo, com coordenação de Mácia Molina e curadoria de Elizabeth Leone. A exposição teve 70 obras de Sacilotto entre pinturas e gravuras. Duas maquetes de esculturas e doze das gravuras expostas foram produzidas em relevo e serem tocadas por portadores de deficiência visual. A exposição incluiu também a oficina “Uma Aventura com Sacilotto” com jogos e atividades relacionadas à obra do artista para crianças e interessados em geral.

É eleito pela Associação Paulista de Críticos de Arte, o “Artista do Ano”.

A Associação Brasileira de Críticos de Arte outorga a Sacilotto o Prêmio pelo conjunto de sua obra.

2001

Em março, Sacilotto comemora 50 anos de casamento com Helena.

2001
Sacilotto com os pais Thereza e Antonio, em 1925.

Livro da vida e obra de Sacilotto, por Enock Sacramento

A Documenta Vídeo Brasil produz, para a STV – Rede SescSenac de Televisão de São Paulo, o vídeo “Luiz Sacilotto – Espaço Concreto”, dirigido por Amilcar M. Claro, dentro da série “O Mundo da Arte”.

A Prefeitura de Santo André desenvolve extenso programa em homenagem a Sacilotto, durante os festejos comemorativos do 448° aniversário da cidade.

Realiza, em abril, exposição individual “Luiz Sacilotto” na Dan Galeria, durante a qual é lançado o livro “Sacilotto” do crítico de arte Enock Sacramento.

2001
Augusto de Campos, Ana Maria Belluzzo e Sacilotto no lançamento do livro.

Enock Sacramento, Augusto de Campos, Ana Maria Belluzzo e Sacilotto no lançamento do livro Realiza, em junho, exposição individual “Desenhos 1974-1982” na Galeria Sylvio Nery.

A exposição “Sacilotto – Obra Gravada Completa” é apresentada no Paço Municipal de Santo André.

Participa das exposições coletivas: “Brazil: body and soul”, no Solomon R. Guggenheim Museum de Nova York.

“Arte Hoje”, na Arvani Arte, São Paulo. “Trajetória da Luz na Arte Brasileira”, no Itaú Cultural, São Paulo.

2002

Participa das exposições coletivas:

  • “Caminhos do Contemporâneo 1952-2002”, no Paço Imperial, Rio de Janeiro.
  • “Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto” Collección Cisneros, no MAM, Rio de Janeiro.
  • “28 (+) Pintura”, Espaço Virgílio, São Paulo.
  • “Artistas Contemporâneos: Prêmio ABCA 2000/2001” – Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo.
  • “Da Antropofagia a Brasília: Brasil 1920-1950” – MAB/FAAP, São Paulo.
  • “Concretismo Paulista” – 50 anos do Grupo Ruptura – Centro Universitário USP Mariantonia, São Paulo.
  • “Geométricos e Cinéticos” – Gabinete de Arte Raquel Arnaud, São Paulo.
  • “Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea” – Pinacoteca do Estado de São Paulo.
  • “Paralelos: arte brasileira da segunda metade do século XX em contexto” Collección Cisneros, no MAM, São Paulo.
  • “Brasil Body & Soul” Guggenheim Museum, Bilbao, Espanha.
2003

Em janeiro, Sacilotto é internado, em São Paulo, para cirurgia devido a problemas circulatórios. No início de fevereiro retorna a sua casa em Santo André, mas tem um agravamento em seu quadro geral e é internado em São Bernardo do Campo onde falece no dia 09 de fevereiro.

EXPOSIÇÕES PÓSTUMAS:

  • “Cuasi-Copus – Arte Concreto y Neoconcreto de Brasil” – Museu Rufino Tamayo – Cidade do México, México.
  • “Ordem x Liberdade” – MAM, Rio de Janeiro.
  • “Projeto Braszilianart” – Almacén Galeria de Arte, Rio de Janeiro.
  • “Arteconhecimento: 70 anos USP” – Museu de Arte Contemporânea USP, São Paulo.
  • “Artes & Artistas – 19 Pintores” MASP, São Paulo.

A Câmara Municipal de Santo André aprova 2 homenagens ao artista:

  • – O espaço cultural público do município, a Casa do Olhar, passa a se chamar “Casa do Olhar Luiz Sacilotto”.
  • – O Salão de Arte Contemporânea de Santo André passa a ser denominado “Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto”.
2004

Exposição individual:

  • “Obra Gravada Completa”- na Fundação Pró Memória, São Caetano do Sul, SP.

Exposições coletivas:

  • “Brazil: Body Nostalgia” – Nacional Museum of Art – Tókio
  • “Inverted Utopias: The Avant-Garde in Latin America, 1920-1970” – Museum of Fine Arts, Houston, EUA.
  • “Construtivos e Cinéticos” – Galeria Berenice Arvani – São Paulo.
  • “Coleção Metrópolis de Arte Contemporânea” – Espaço Cultural CPFL, São Paulo.
  • “Plataforma 450 Anos” – Museu de Arte Contemporânea USP, São Paulo.
  • “Arco/2004 ” – Parque Ferial Juan Carlos I, Madri.
2005

Exposições coletivas:

  • “Trajetória, Trajetórias” – Gabinete de Arte Raquel Arnaud, São Paulo.
  • “100 Anos da Pinacoteca: A Formação de um Acervo” – Galeria de Arte do SESI, São Paulo.
  • “10 Anos de um Novo MAM; Antologia do Acervo” – Museu de Arte Moderna, São Paulo.
  • 5ª Bienal do Mercosul no Nucleo Histórico – Porto Alegre.
  • “Homo Ludens – do faz de conta à vertigem”- Instituto Cultural Itaú – São Paulo.
  • “Arte em Metropolis” – Instituto Tomie Othake – São Paulo.
  • “Visualidades/Técnicas” – Instituto Cervantes – São Paulo.
  • “Coleção Theon Spanudis” – Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo.
  • “40/80: uma Mostra de Arte Brasileira” – Léo Bahia Arte Contemporânea, Belo Horizonte.
2006

“Ao Mesmo Tempo Nosso Tempo” – MAM, São Paulo.

“Um Século de Arte Brasileira: Coleção Gilberto Chateaubriand” – Pinacoteca do Estado, São Paulo.

“Pinceladas – Pintura e Método” – Instituto Tomie Othake – São Paulo.

“Concreta ´56 a raiz da forma” – MAM – São Paulo.

“MAM na OCA” – OCA Parque do Ibirapuera – São Paulo.

“Concretos e Neoconcretos da Construção à Desconstrução” – DAN Galeria – São Paulo.

2007
Convite da exposição inaugural da Sabina Escola Parque do Conhecimento.

Exposições individuais:

Convite da exposição inaugural da Sabina Escola Parque do Conhecimento

“Luiz Sacilotto – operário da forma” – Escola Parque do Conhecimento, Santo André, SP.
Curadoria Paula Caetano

2007
Panorâmica da exposição.

Esta exposição marcou a inauguração do espaço de 11 mil m², projetado por Paulo Mendes da Rocha, dos quais 800 m² foram ocupados com a mostra especial de Sacilotto com 92 obras, instalações interativas e lúdicas, maquetes de obras públicas e vídeos.

2007

Exposições coletivas:

Participação na 12ª Documenta de Kassel, com a Escultura Negra- Concreção 5941 – Kassel, Alemanha.

“Dimensions of Constructive Art in Brazil – The Adolpho Leirner Collection” – Museum of Fine Arts, Houston, EUA.

“The Geometry of Hope – Latin American Abstract Art from the Patricia Phelps de Cisneros Collection” – The Blanton Museum of Art – University of Texas, Austin, EUA.

“Itaú Contemporâneo – Arte no Brasil 1981-2006” – Instituto Itaú Cultural, São Paulo.

2008

Exposições coletivas:

“Arte no Brasil 1911-1980 na Coleção Itaú” – MASP, São Paulo.

“Ruptura, Frente e Ressonâncias” – Galeria Berenice Arvani, São Paulo.

“Arte em Movimento” – Espaço Eliana Benchimol, Rio de Janeiro.

“MAM 60” – Oca Parque do Ibirapuera, São Paulo.

2009

“Olhar da Crítica – Arte Premiada da ABCA” – Palácio do Governo, São Paulo.

“Dimensions of Constructive Art in Brazil: Adolpho Leirner Collection” – Haus Konstruktiv – Zurique

2010

Exposições coletivas:

“Sacilotto e Barsotti – Diálogo entre o Concretismo e o Neoconcretismo” – BM&FBovespa, São Paulo.

“Hércules Barsotti e Luiz Sacilotto são, certamente, dois dos mais significativos artistas brasileiros dos últimos sessenta anos. Sacilotto partiu em 2003, deixando um legado impressionante para a arte nacional, consubstanciado numa obra coerente, coesa e coetânea como poucas se viu neste País.” – Enock Sacramento, no catálogo da exposição.

“Preto no Branco – do Concreto ao Contemporâneo” – Galeria Berenice Arvani, São Paulo.

2011

Exposições coletivas:

“Homenagem ao Quadrado – Obras Construtivas, Concretas e Neoconcretas” – Dan Galeria, São Paulo.

“Modernismos no Brasil” – Museu de Arte Contemporânea, São Paulo.

“Brasil: Figuração X Abstração no final dos anos 40” – Museu Belas Artes de São Paulo/ Instituto de Arte Contemporânea, São Paulo.

“Preto no Branco – do Concreto ao Contemporâneo” – Galeria Berenice Arvani, São Paulo.

2012

Exposições coletivas.

Painel de entrada da exposição no Centro Brasileiro Britânico.

“Concrete Parallels/ Paralelos Concretos -Construtivismo britânico/ Concretismo e Neoconcretismo brasileiro” – curadoria de Maria Alice Milliet – Centro Brasileiro Britânico – São Paulo.

“Concrete Parallels/ Paralelos Concretos – Construtivismo britânico/ Concretismo e Neoconcretismo brasileiro” – Dan Galeria – São Paulo.

“Geometria da Transformação – Arte Construtiva Brasileira na Coleção Fadel” – Esplanada dos Ministérios – Brasília.

2012

“Audácia Concreta – As colagens de Luiz Sacilotto” – curadoria Fernanda Lopes – Caixa Cultural São Paulo.

2013

Exposição individual:

“Audácia Concreta – As colagens de Luiz Sacilotto” – curadoria Fernanda Lopes – SESC Santo André

Exposição coletiva:

“La invención concreta. Colección Patricia Phelps de Cisneros” – Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia y Fundación – Madri.

2014

Exposições coletivas:

“Vontade Construtiva na Coleção Fadel” – curadoria Paulo Herkenhoff – MAM São Paulo.

“Radical Geometry – Modern Art of South America from Patricia Phelps Cisneros Collection”- Royal Academy of Arts – Londres

“Arte construtiva na Pinacoteca de São Paulo” – curadoria de Regina Teixeira de Barros – Estação Pinacoteca

Exposição individual:

“Audácia Concreta – As colagens de Luiz Sacilotto” – curadoria Fernanda Lopes – Caixa Cultural Brasília.

2015

Exposição coletiva:

Op Art – Ilusões do olhar – curadoria Denise Mattar – Museu da Casa Brasileira, São Paulo

Exposição individual:

Audácia Concreta: as obras de Luiz Sacilotto – curadoria Claudinei Roberto – MON- Museu Oscar Niemeyer, Curitiba.

2016

Exposição coletiva:

“Razão Concreta” – Galeria Berenice Arvani

Exposição individual:

“Sacilotto em ressonância” – IAC- Instituto de Arte Contemporânea, São Paulo – Curadoria Jacopo Crivelli Visconti.

2017

Exposição individual:

“Sacilotto – formas em movimento” – Casa do Olhar Luiz Sacilotto, Santo André, SP – Organização IAC- Instituto de Arte Contemporânea

Exposição coletiva:

“Construções Sensíveis – a experiência geométrica latino-americana na coleção Ella Fontanals-Cisneros” – Galeria de Arte do Centro Cultural Fiesp, São Paulo – Curadoria Rodolfo de Athayde e Ania Rodriguez.

“Modos de ver o Brasil: Itaú Cultural 30 anos” – Oca, Parque do Ibirapuera – Curadoria Paulo Herkenhoff, Thais Rivitti e Leno Veras

Sacilotto em 1979
   Sacilotto em 1979
2002 - Sacilotto com os filhos Oscar, Adamastor e Valter
2001 - Com Enock Sacramento e Augusto de Campos no lançamento do livro Sacilotto
2000 - No atelier em Santo André
1999 - Sacilotto com Adamastor na entrada do Louvre, Paris
1999 - Sacilotto com Helena - Catedral de San Bavon, Gant, Bélgica
1999 - Sacilotto em frente à Helmhaus em Zurique
1995 - Sacilotto e Barsotti em Nova York
1991 - Com Barsotti e Arcangelo Ianelli em Roma
1979 - Sacilotto no atelier em Santo André
1980 - Montagem da retrospectiva no MAM, São Paulo, em 1980
1959 - Com Waldemar Cordeiro, Fejer, Judith Lauand, Mauricio Nogueira Lima e Fiaminghi
1953 - Com Waldemar Cordeiro e Geraldo de Barros
1952 - Na oficina
1951 - Casamento com Helena
1933 - Sacilotto (à direita) com os pais Antonio e Tereza e o irmão Nelson